3 de julho de 2007

Asfixia à gás

Sem volúpias aveludadas
ou mesmo veludosas , vaidades voláteis

verdades venéreas
vielas velozes

vozes
vozes

fuga sagaz;
cheiro sem cheiro do gás

lento colapso, processo fatal
perda do senso de sono vital

morte
morte


letal inalação
botijão de tristeza

velório veemente;
velozes velas

lágrimas e vozes viúvas;
mazelas, uvas negras

caixão
no chão
contrátil
caixão

5 comentários:

Lorena disse...

mais do mesmo e ao mesmo tempo sempre novo


e vc continua a dar nós na minha cabeça
com toda a ambiguidade da frase
hahaha

beijos

Lorena disse...

mais do mesmo e ao mesmo tempo sempre novo


e vc continua a dar nós na minha cabeça
com toda a ambiguidade da frase
hahaha

beijos

Unknown disse...

De verdade...
essa ficou MUITO boa...
adorei *-*

beijos ;)

Angela Hortencia Weber disse...

respirar é essencial a vida;
como não respirar?
se então respirar é viver,
como morrer ao respirar?
não é justo.

Vivi Possibilidades disse...

é primo vc é realmente um poeta, seus textos me secam a boca.. nao tenho muito o que lhe escrever para expressar o que sinto/penso ao ler tal frases.. vou esperar meu pai dizer algo para tentar incluir - me ao comentario dele.