Despedidas: navios negreiros,
veleiros em coma ,um silencioso vendaval.
Uma acusação que vira convencimento,
Um convencimento que vira acusação.
Um aval mútuo,
um pesar momento de compreensão...
Sem lamento, sem tchau...
Um telefone escrito no guardanapo...
Pra nunca ligar perguntando o que aconteceu,
O que acontece, ou só pra bater um papo...
Despedidas sofridas...
Uma presença invisível atormentando os dias....
Atormentando as noites.
Atormentando as recordações.
Sem saudade, não tem saudade na despedida;
Só o que tem é uma sofrida e talvez costumeira inquietação...
um esquecimento pelos lugares...
pelo tempo ou até mesmo pelas dimensões.
A despedida que floresce em emoções
tem destino à terra fria embaixo do solo gramado...
è chão molhado que seca gelado...
é um infindo partir ao meio sem regeneração...
é um infindo fim do infinito...
é uma impossibilidade de dizer não...
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Um comentário:
apenas aos verdadeiros valerá o telefone no guardanapo.
o resto é descarte.
e até o regresso ;)
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