1 de junho de 2008

Anônimos...

Sociedade anônima
do deslocado do mundo
homônimo distinto homem
nobre moribundo

sensível até doer
fadado a ouvir os prantos
das dores da realidade
poço de lágrimas profundo

empático homem rosa
trajado ao bom costume
delicado como corte italiano
alfaiate do manto da prosa

submerso, submerso cadurme
colorindo o tempo oceano,
corre, barroco, ao cume
corre a vida ano a ano...

...colore a vida ingrata que alcança
o homem, corre uma busca insensata
e engole desesperança,
fraqueja o nó da gravata.

Um comentário:

Carlos Pegurski disse...

e engasga com um sorriso de já é quinta.
abraços, rapaz!