Quanto mais o conhecimento nos acolhe sóbrio em sua morada, nos recepciona encharcados vindos da tempestade da resistência de se admitir possibilidades intimamente novas, plenas. O conhecimento nos drena a piedade excessiva e impiedosa, piedade que nos guia ao desperdício da sensibilidade extraordinária, pois nossa mente voltada à verdade da vontade própria, goza, sórdida, sombria, secretamente goza e cria um humano maior, mais ser, mais próximo do transformar constante do ser que se renova e, então, renasce.
Sórdida felicidade constante o processo perpétuo do conhecer. Há instinto e as futilidades nos confortam. E, dê graças qualquer, pois as futilidades possibilitam suportarmos a inexatidão doída da aparente existência.
Ratifique-se, portanto, que felicidade existe, e não somente existe mais resulta da simplificação à beleza do necessário como vontade e não condição de existência. Dê graças e faça parecer perecer ao contrário, a vontade só existe após a invenção do tempo, pois têm se pressa em sentir-se qualquer futilidade outra que não apenas estar vivo. Felicidade nua no nada, toda sua, bela onipresente, sem limite, não duvide. Conheça novas mentiras e perca o tempo que não se renova, brinque com ele. Conheça e dê abrigo aos que baterem à sua porta, impiedosamente dê-lhes o castigo de tirá-los da chuva e fazer o que o conhecimento fez. Tire os da chuva que os impele a temer as nuvens. Permita-nos flutuar nos sentidos que nos mantêm lúcidos.
25 de maio de 2008
Flutue...
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Um comentário:
Vina, devo dizer que prefiro lê-lo em prosa, mesmo que poética, mesmo que frenética, mesmo que cética ao que conversávamos.
Espero que encontre o caminho.
Abraços.
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