Havia dois meninos no rio Carioca.
A queda da cachoeira
no dia da pororoca
só dava piranha.
Dona Xana, Sinhá Perneta,
vinha dizendo já em dezembro.
Sábia profetisa. Disse ela:
- A cheia vai te piranha!
Nhadt! E deu. Não é que deu, encheu todos os cantos de piranha.
Piranhas novas, velhas. Piranhas anônimas
Piranhas famosas, pré-piranhas e ex-piranhas.
A cultura de todas quererem ser piranha.
Pra lá e pra cá rosas e cravos
debaixo da sacada,
Comendo pelos narizinhos, farinha.Pelos buraquinhos sendo comidas, e regadas com inseticida.
Vinícius Andrade Vieira / João Rafael Cândia Athas
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