11 de janeiro de 2008

Um tapa...


Tu és...narciso...

espelho da minha auto-crítica
que me abandona,
de calças brancas; chapéu de palha;
peito pelado; na praia despida...

corujas pensam por mim
e durmo como elas;
como carne e sinto culpa
de tudo que não refresca a cuca

sem narco talvez possa
passear de barco naquela poça
que atrai meu rosto ao meu olhar
e que me mata ao não amar...

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