Um galpão solitário.
saindo da incensaria subaquática,
névoa prata no céu estralado.
A galope, cadente trem vagando no teto.
saindo da incensaria subaquática,
névoa prata no céu estralado.
A galope, cadente trem vagando no teto.
Árcade, ares dos campos do feno brando.
Arranjo composto por Fernando Brant;
sentado, enrolando os cachos do “cello”.
movimentado quadro, porta-retrato vivo.
Estrada que me come vivo de espanto;
de frio no canto do peito.
Suspeito e sinuoso trecho rumo ao precipício,
acalanto sossego, Alpes irrestritos.
Curso d’alma, nanquim da antimatéria,
antipoesia prosaica, antítese sem vias de regra.
Árcade não arcaico; sento, sinto e salivo
Sílabas salinas no céu da boca.
Estrada que me come vivo de espanto;
de frio no canto do peito.
Suspeito e sinuoso trecho rumo ao precipício,
acalanto sossego, Alpes irrestritos.
Curso d’alma, nanquim da antimatéria,
antipoesia prosaica, antítese sem vias de regra.
Árcade não arcaico; sento, sinto e salivo
Sílabas salinas no céu da boca.
Osmótico soletrar, soletro, soletro, soletro sós letras...
solenemente semeio sentenças. Sufoco as linhas,
Movimento as entrelinhas e machuco a tela do escrito
Que giro e regiro de ponta cabeça.
Movimento as entrelinhas e machuco a tela do escrito
Que giro e regiro de ponta cabeça.
Calígrafo, Calígula. Contínua
Cisma cheia de rima. Asfixia
Os traços almaços esta caligrafia crônica. Amasso
Cuspo e largo às traças na lixeira. Na lixeira.
Cisma cheia de rima. Asfixia
Os traços almaços esta caligrafia crônica. Amasso
Cuspo e largo às traças na lixeira. Na lixeira.
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