14 de setembro de 2009

Senhoras e Senhores

Senhoras e senhores, sejamos francos!
Liberdade é poder de compra,
ainda que o imcomprável seja eterno enquanto dure.
Vos peço o de que me afasto, o bem de não vos machucar enquanto solo.

Senhoras e senhores, amor é lealdade,
solidão é o mal incomparável,
logo então cai idade, como vento cai em proa,
encontramos alguém que vos ature.

Senhoras e senhores, a muito que não vos dirigia a palavra.
agora que dirijo meu tempo lhes esclareço a mim, pois, quem sou.
que o dom da palavra é mais leal que um mal amigo
que mais amigo sou de mim que de vós.

Senhoras e senhores cansei e canso.
Sentado penso por onde andei aos erros.
Choro amigos perdidos no papel
Traio os novos, maldito seja eu infiel!

Senhoras e senhores, como amigo
sou um ótimo amante
como ardente tenho um instante quente co’ela.
Como queimo meus cães acendendo charutos roubados.


Dói na goela dói provar o trago.
Dói no peito dói não estar co’ela.
Dói no seio dela o vazio de mim que lhes ofereço.
Dói voltar somente em pensamento ao começo.

Senhoras e senhores.
Me perdoem e me aqueçam.
Senhoras e senhores vos suplico.
Me esqueçam!