Ciranda aos deuses do arbítrio:
- Aspirei o ar dos botões de rosa,
O pó do éter que existiu azul,
O céu sorrir em prosa...
A transa da lua tépida antes das seis
faz ciranda no mar,
É a folia dos reis.
- Deuses do arbítrio, venham me buscar!
Dançar sob o teto nu é varrer as dores.
Estrela Cadente é amar,
É de um breu beijar as cores.
- Dispa-me do sexo ateu
com ocre gota embevecida,
para gozar da liberdade, gineceu,
bela adormecida.
- Que deus a guarde, liberdade, em meu coração,
tenha meus sonhos bons, os conceda em tons visíveis, em gradação.
- Perdoe-me, deus, os penhores!
Ciranda em oração aos meus senhores.
O pó do éter que existiu azul,
O céu sorrir em prosa...
A transa da lua tépida antes das seis
faz ciranda no mar,
É a folia dos reis.
- Deuses do arbítrio, venham me buscar!
Dançar sob o teto nu é varrer as dores.
Estrela Cadente é amar,
É de um breu beijar as cores.
- Dispa-me do sexo ateu
com ocre gota embevecida,
para gozar da liberdade, gineceu,
bela adormecida.
- Que deus a guarde, liberdade, em meu coração,
tenha meus sonhos bons, os conceda em tons visíveis, em gradação.
- Perdoe-me, deus, os penhores!
Ciranda em oração aos meus senhores.